Temos o prazer de anunciar, para o dia 21 de setembro, às 18h30, dentro do Seminário INCT IN-TREE e Novos e Velhos Saberes a palestra:
Novo tempo, velhos recifes
A qual será realizada pelo Prof. Dr. Ruy Kikuchi, professor do Instituto de Geociências da UFBA e integrante do inct AmbTropic II.
O seminário é uma atividade continuada de extensão dos programas de pós-graduação do Instituto de Biologia da UFBA (Biodiversidade e Evolução, Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental, Ecologia: Teoria, Aplicação e Valores e Microbiologia) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, através do projeto "Estudos interdisciplinares e transdisciplinares em Ecologia e Evolução", juntamente com a EngPesc Rádio Web.
O acesso à sala é através do canal do Instituto de Biologia da UFBA no YouTube: https://www.youtube.com/c/EaíIBIO.
Para aqueles que precisarem haverá uma declaração de participação.
Resumo
As atividades humanas intensificaram-se muito nos últimos 150 anos. Nesse período a ciência passou a compreender que a intensidade das modificações na natureza provocadas pelos humanos ganharam uma proporção nunca atingida na história da Terra desde a evolução do Homo sapiens. Passou-se, então, a considerar o surgimento de um novo capítulo na história do planeta discute-se hoje em dia a criação, no calendário geológico do período que se chama a “idade da humanidade”, o Antropoceno. É a idade das mudanças climáticas globais, da mudança na composição da atmosfera, da poluição, de aceleração de extinções, de invasões de espécies.
E como ficam os recifes nesse novo tempo? Sofrem redução da diversidade de corais, redução da ocupação dos espaços por organismos que constroem o recife com seus esqueletos de carbonato de cálcio, sofrem redução na quantidade de peixes que podem ser consumidos por nós.
O que os recifes no Brasil contribuem para entendermos essas mudanças? Eles são construídos por algumas espécies chamadas de arcaicas, e já eram conhecidos por terem características diferentes daquelas atribuídas aos recifes mundialmente famosos do Caribe, da Austrália, do “Triângulo dos corais”, no Extremo Oriente. Serão eles os modelos do futuro dos recifes no mundo? E como eles serão no futuro?