- 7 de out. de 2014
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Thiago Luiz do Vale Silva, aluno de doutorado do Curso de Oceanografia, da Universidade Federal de Pernambuco, sob orientação da Profa. Dóris Veleda e co-orientação do Prof. Moacyr Araújo, participou do treinamento “Coupled-Atmosphere-Ocean-Waves-Sediment Transport (COAWST) Modeling System Training”.

O treinamento foi realizado de 25-29 agosto de 2014 no Campus Quissett do Woods Hole Oceanographic Institution, em Woods Hole, MA, EUA. O treinamento focou no acoplamento dos modelos Regional Ocean Modeling System (ROMS)/ Weather Research and Forecasting Model (WRF) v 3.2.1/ Simulating Waves Nearshore (SWAN) v40.81, sob a coordenação do Dr. John C. Warner, pesquisador e desenvolvedor do modelo acoplado, no U.S. Geological Survey Coastal and Marine Geology Program, Woods Hole.
Participantes do treinamento
O objetivo do treinamento foi dar suporte ao desenvolvimento da tese de Thiago Silva, intitulada “Modelagem acoplada de distúrbios ondulatórios de leste sobre a costa leste do Nordeste do Brasil”, além de resolver melhor os processos físicos na área de Interação Oceano-Atmosfera no Atlântico Tropical, bem como monitorar e melhor prever casos de eventos extremos que atingem o Leste do Nordeste Brasileiro.
Esta é mais uma contribuição para os objetivos do GT3.1, que inclui (i) a previsibilidade oceânica nas diversas escalas de tempo, com ênfase no ciclo hidrológico para o Atlântico Tropical e regiões Norte e Nordeste do Brasil; (ii) previsão de eventos atmosféricos extremos a partir de dados meteo-oceanográficos modelados e in situ e, (iii) estimativa dos fluxos de interação oceano-atmosfera no Atlântico Tropical a partir dos resultados de modelagem e análise de dados meteo-oceanográficos.
- 4 de out. de 2014
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A escola de verão em Mudanças Costeiras realizada no periodo 8-18 de setembro de 2014 em Natal (RN) com o apoio do inctAmbTropic (GT2.1), foi um sucesso. A escola de verão foi organizada pelo Consórcio de Excelência “The Future Ocean” da Universidade de Kiel – Alemanha e contou com a participação de alunos de vários cursos de graduação e pós-graduação do região norte e nordeste do Brasil. A profa. Helenice Vital do GT2.1 esteve ativamente envolvida na organização do evento.

Participantes de Escola de Verão durante excursão de campo na praia de Ponta Negra (Natal)
- 23 de ago. de 2014
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Os pesquisadores componentes do Grupo de Trabalho – Recifes e Ecossistemas Coralinos do inctAmbTropic elaboraram um Protocolo Mínimo de Campo para avaliar as condições dos recifes e ecossistemas coralinos das regiões nordeste e leste do Brasil. Este protocolo inclui os pontos em comum entre todas as técnicas utilizadas no Brasil e permite, doravante, a avaliação regional padronizada dos recifes do oceano Atlântico Sul Ocidental. Ele atende os objetivos da ReBentos que deva ser um procedimento de fácil execução e baixo custo, apresentando recomendações de amostragem que possam ser executadas nas áreas recifais do Brasil por pesquisadores familiarizados com o ecossistema recifal e que possa captar alterações ocasionadas pelas mudanças climáticas.

A – Mergulhador anota dados sobre planilha fixada em placa de PVC, modelo retangular. B – Mergulhadora usando como base para fixar a planilha um tubo de PVC fixado no braço. Fonte da fotografia B: C.Elliff.
O objetivo do protocolo é, portanto, a avaliação da vulnerabilidade, resistência e resiliência dos recifes e dos ecossistemas coralinos do Brasil face aos impactos antrópicos e às mudanças climáticas. Ele irá comparar as variações espaço-temporais observadas nos recifes ao longo de toda a costa tropical do Brasil. Em uma etapa inicial foram padronizados os métodos que estavam sendo utilizados por diversos pesquisadores, para que fossem estabelecidas metas de comparação para avaliar seus resultados face às diferentes situações e questões enfrentadas. Avaliando os efeitos das mudanças climáticas globais e dos impactos antrópicos sobre os organismos e suas interações nos ecossistemas recifais da plataforma continental e das ilhas oceânicas, nós poderemos determinar e entender a capacidade desses ecossistemas de suportar e de se recuperar de distúrbios com diferentes graus de intensidade, considerando a heterogeneidade espacial caracterizada pelas diferenças morfológicas, estruturais e composicionais dos recifes, assim como o estado da “saúde” dos sistemas protegidos e daqueles mais expostos às ameaças.

A. Quadrado de 25 cm X 25 cm construido com tubos de PVC para coleta dos dados de recrutas de coral. B – Os quadrados devem ser lançados ao longo dos transectos e os dados anotados no formulário de campo ilustrado na Tabela 1. Fonte da Figura A – Lang et al. 2010, AGRRA Protocol versão 5.4, da Figura B – A. Bertoncini.
Pretende-se, no mínimo, realizar um levantamento anual durante ou logo após o período do verão (março, abril ou maio). Em caso de ocorrência de um evento de branqueamento forte de coral, que geralmente coincide com o período do verão, é conveniente que haja retorno aos locais amostrados após cerca de seis a oito meses para verificar se houve mortalidade das colônias branqueadas.
Utilize este link para download: MONITORAMENTO DOS RECIFES E ECOSSISTEMAS CORALINOS