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Atualizado: 27 de abr. de 2021

Devido a pandemia do COVID 19 o evento GEOHAB 2021 será realizado no formato virtual e incentiva a participação de estudantes. Esta é uma oportunidade para estudantes que estão trabalhando com GEOHABITATS apresentarem suas pesquisas. O inctAmbTropic tem participado das reuniões do GEOHAB desde 2011, através do GT 2.1, tendo inclusive hospedado o evento em Salvador, Bahia, no ano de 2015.


A fim de manter o espírito cooperativo do Geohab e especificamente mostrar os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes, adotou-se o conceito de conferências “nodais” para o evento de maio de 2021. Três conferências “nodais” do Geohab ocorrerão: Américas, Europa e África, Ásia e o Pacífico.


A conferência nodal Geohab das Américas incluirá as Américas do Norte, Central e do Sul.


Data: 4 de maio de 2021

Time: 0900 to 1600 Atlantic Daylight Time (UTC -3)

Custo Estimado: zero

Número Estimado de Participantes: 50 to 100

Tema (não exclusivo): Geospatial assessments of anthropogenic impacts at the seafloor.


Como este evento estará focado na participação de estudantes, aqueles interessados deverão enviar suas manifestações de interesse (nome e e-mail do aluno e professor orientador) para um dos seguintes pesquisadores: Alex Bastos (alex.bastos@ufes.br), Helenice Vital (helenicevital2004@yahoo.com.br) e Tereza Araújo (tereza.araujo@ufpe.br) preferencialmente até o dia 17 de dezembro para que os organizadores tenham uma ideia do número e origem dos potenciais participantes.


Para maiores detalhes do evento fazer acessar o seguinte arquivo:


2021 GeoHab Nodal Conference of the Americas
.pdf
Fazer download de PDF • 3.30MB

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Saiu publicado na revista Geomorphology (IF = 3.819) um novo trabalho no âmbito do inctAmbTropic Fase II intitulado “Continuous canyon-river connection on a passive margin: The case of São Francisco Canyon (eastern Brazil)” de autoria de Rafael Fonseca Ribeiro, José Maria Landim Dominguez, Alana Aderne Santos, e Adriane Gonçalves de Araújo Nunes Rangel. Este trabalho investiga a origem do cânion do São Francisco à partir da integração de levantamentos com batimetria multifeixe, sísmica 3D e trabalhos anteriores publicados por pesquisadores do inctAmbtropic, além de aprofundar o conhecimento sobre a região do delta do São Francisco. Também apresenta pela primeira vez um mapeamento detalhado do talude superior na região.

Localização do cânion do São Francisco e sua relação com o delta homônimo.

Principais feições mapeadas no cânion do São Francisco e regiões vizinhas do talude superior.

ABSTRACT

Submarine canyons play a major role in sediment transfer to the deep sea. When connected with fluvial systems, they can produce large submarine fans, whose sandy bodies have a high potential as petroleum reservoirs. Although canyon-river connections are common on passive margins during lowstands, they are rare during highstands. So far, the only canyon in the Western South Atlantic to have exhibited continuous river connection throughout the Quaternary, regardless of sea level position, is the São Francisco Canyon (SFC) in eastern Brazil. In this study, we used multibeam and 3D seismic records integrated with previously published data to investigate the reasons for the continuous canyon-river connection in the area of the São Francisco River. The SFC comprises two compartments: The Upper and the Mid Canyon. The Upper Canyon indents 15 km of the shelf and acts as an erosive feeder trunk to the São Francisco Submarine Fan. When it emerges on the continental slope (Mid Can- yon), depositional processes dominate; the canyon now begins to meander and the thalweg is bordered by nu- merous terraces and levees. Five stratigraphic units have accumulated in the region of the canyon head since the beginning of the Oligocene. Initially, sedimentation had a uniform aggradational character (Unit 1), which later became more discontinuous in association with the development of reef build-ups (Unit 2) and of a low-lying area around the canyon head. This depression was partially infilled by siliciclastics (Unit 3) and later incised by a precursor of the SFC (Unit 4). The depression still has a morphological expression in the shelf nowadays as a bathymetric low (BL), within which the São Francisco River has built its delta (Unit 5). We hypothesize that the origin and evolution of the SFC is associated with three main factors: (i) breaching by the canyon head of thick carbonates rimming the shelf break; (ii) development of the shelf depression referred above; and (iii) major continental drainage reorganization. Continuous canyon-river connection was ensured by this shelf de- pression, which helped funnel siliciclastic sediments to the canyon and precluded lateral changes to the lower river trunk. Morphological features, such as axial incision of mass movement deposits is suggestive of some, although very limited, modern canyon activity. This case study contributes to a better understanding of river- basin sediment pathways, particularly on passive margins, which are of great importance for the successful ex- ploration of submarine fan systems.


O trabalho completo pode ser acessado em: https://doi.org/10.1016/j.geomorph.2020.107549

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Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho (PPGSAT) da Faculdade de Medicina da UFBA aprova mais um projeto para avaliar os impactos do Derramamento de Óleo na Costa Brasileira.


Depois de ter um projeto aprovado no edital Entre Mares, o PPGSAT aprova mais um projeto. O projeto intitulado “Estudo epidemiológico do impacto do derramamento de óleo bruto na costa da Bahia: saúde, ambiente e segurança alimentar” (processo 440784/2020-4) foi aprovado na chamada CNPq/MCTI 06/2020 – Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira – Programa Ciência no Mar. O projeto é coordenado pela professora Dra. Rita de Cássia Franco Rêgo do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, integrante do INCT AmbTropic II, no GT 4 – Derrame de Óleo. A esse edital Concorreram 141 projetos e apenas 7 foram aprovados, sendo 2 da UFBA, ou seja, concorrência de 20:1.


Coordenado pelo PPGSAT, assinam esse projeto 22 pesquisadores de diferentes programas de pós-graduação, departamentos e institutos da UFBA. Além do PPGSAT, participam o IBIO, IGEO, Engenharia Ambiental, Dep. Estatística, Instituto de Ciências da Saúde, em parceria com pesquisadores de outras universidades nacionais (UFRJ, UFRPE e IFSC) e internacionais (University of North Carolina (UNC) at Chapel Hill (EUA), Universitat de Barcelona (Espanha)). Por incentivo do Reitor João Carlos Salles e da Pró-reitoria de Pesquisa da UFBA, essas parcerias vêm se consolidando desde 2019 e vem conformando um grupo multi e interdisciplinar, incluindo pesquisadores da área da saúde (epidemiologia, saúde coletiva, medicina, planejamento em saúde, entre outras), ciências ambientais, ecologia, oceanografia, química, geoquímica, estatística, antropologia, microbiologia, entre outros.


O Programa de Pós Graduação Saúde, Ambiente e Trabalho - PPGSAT vem realizando pesquisas e ações de extensão sobre a saúde dos pescadores artesanais na Bahia e no Brasil desde 2007. Tais estudos resultaram em dezenas de publicações interdisciplinares nas esferas clínicas, epidemiológicas, ergonômicas, ciências sociais, saúde ambiental, dentre outras. A aprovação deste projeto integra esse contexto de ampla experiência construída por meio de diálogo permanente com lideranças dos pescadores.

Foto: Acervo Guardiões do Litoral

A Bahia foi o estado mais atingido, na extensão e volume de óleo coletado (IBAMA, 2020). Até 12 de fevereiro de 2020, do total de 159 ocorrências de fauna oleada, 67 (42%) foram na Bahia, e desses 42 (62,7%) foram encontrados mortos. Das 67 espécies da fauna afetadas na Bahia 25 (37%) eram aves, 34 (51%) tartarugas marinhas e 8 (12%) outras espécies. As análises de realizadas de 29/01 a 12/02 de 2020 revelaram níveis elevados de 9 HPAs para ostra, siri e caranguejo em algumas localidades (Bahia Pesca, 2020).


Milhares de pessoas trabalham e frequentam as praias atingidas, consomem pescados e mariscos produzidos nesse extenso litoral, demandando ações eficazes de saúde pública e de segurança alimentar e nutricional. As populações potencialmente expostas ao óleo bruto/petróleo são frequentadores das praias, manguezais e estuários para lazer, turismo e trabalho. São pescadores artesanais e marisqueiras, trabalhadores ambulantes, trabalhadores informais do beneficiamento e tratamento de pescados, funcionários da limpeza pública, de restaurantes e bares nas praias, turistas e banhistas em geral.


Diante desse cenário catastrófico do derramamento de óleo na costa brasileira em 2019, o projeto busca responder como o derramamento de óleo bruto impacta a saúde de comunidades afetadas, por meio da produção de tecnologias de saúde em conjunto com as comunidades para o acompanhamento e cuidado da população exposta. Além disso, neste projeto serão conectados os dados fornecidos pela pesquisa feita pela equipe do INCT AmbTropic II sobre contaminação do pescado e do marisco, proporcionando uma visão ampliada da contaminação


Seu objetivo geral é analisar os impactos do derramamento de óleo na saúde das comunidades afetadas no litoral do Estado da Bahia e construir ações em conjunto com essas comunidades, utilizando a Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade (PPBC). Esta pressupõe o envolvimento equitativo de membros da comunidade, representantes organizacionais e pesquisadores em todas as etapas processo de pesquisa e intervenção.

Problemas ambientais apresentam interface com a saúde e o modo de vida de grupos populacionais específicos, necessitando de projetos de pesquisa articulados, com engajamento social para efetividade das propostas, essa dinâmica mantem a UFBA na vanguarda da pesquisa no país.


Referências

BAHIA. Bahia Pesca. Parecer Técnico. Disponível em:http://www.bahiapesca.ba.gov.br/arquivos/file/parecertecnicolitoralnortefinal.pdf.Acesso em: 10fev2020.


Instituto Brasileiro Do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. (IBAMA). Monitoramento na gestão da emergência ambiental relacionada ao óleo que atingiu as praias do Nordeste. Localidades atingidas – mapas. Disponível em: -http://ibama.gov.br/manchasdeoleo-localidades-atingidasAcesso em: 02 ago. 2020.

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