top of page
Buscar

Atualizado: 21 de jul. de 2020




O Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em colaboração com as principais instituições científicas e tecnológicas brasileiras e governos da América Latina e Caribe, iniciou em 2009 um conjunto de ações com vistas à elaboração de uma estratégia regional do setor CT&I para as próximas décadas. O principal resultado desses encontros foi a formalização de uma Declaração Regional sobre o tema, cujo eixo principal é o estabelecimento de um plano estratégico regional orientado à resolução de problemas comuns que afetam esses países e à necessidade de introdução da temática da inclusão social nas políticas nacionais de CT&I.


destaque_site_wsf_rj

Essa iniciativa resultou na indicação da cidade do Rio de Janeiro para sediar a edição 2013 do Fórum Mundial de Ciência, que terá como tema central “Ciência para o Desenvolvimento Global”. O Fórum acontecerá nos dias 25 e 26 de novembro de 2013. Com a participação de um conjunto de atores que compõem o sistema nacional de CT&I, foi então criada, no final de 2011, a Comissão Executiva Nacional do Fórum Mundial de Ciência 2013, formada por representantes de 12 entidades do setor (MCTI, ABC, SBPC, MRE, MEC-CAPES, CNPq, FINEP, CGEE, ANDIFES, CONSECTI, CONFAP e Escritório da UNESCO no Brasil), que tem como missão a preparação, programação temática e coordenação institucional do Fórum Mundial a ser realizado em novembro de 2013.

Pela importância do evento, as entidades deliberaram por realizar 7 Encontros Preparatórios ao evento principal, em diferentes capitais brasileiras, onde vêm sendo discutidos temas relacionados aos principais desafios da ciência no século XXI, nos contextos nacional e internacional. Quatro temas transversais serão, porém, comuns aos 7 Encontros: (1) Educação em ciência; (2) Difusão e acesso ao conhecimento e interesse social; (3) Ética na ciência; (4) Ciência para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.


Rua da Aurora - Recife

Rua da Aurora – Recife


O 5o. Encontro Preparatório, a ser realizado em Recife-PE, terá como tema central “Oceanos, Clima e Desenvolvimento”. O 5o. Encontro Preparatório de Recife pretende abordar diferentes combinações da trilogia “Oceanos, Clima e Desenvolvimento”, com ênfase na identificação das contribuições científicas para a compreensão dos fenômenos, para o enfrentamento e adaptação às mudanças anunciadas, e para o desenvolvimento sustentável e inclusivo das populações a elas submetidas.

A reunião ocorrerá no Auditório do Campus Tecnológico do MCTI no Nordeste, Rua Professor Luiz Freire, 01 – Cidade Universitária CEP: 50740-540 / Recife – PE

Programação do Evento




15 de abril 2013 – Segunda-feira



9h00



Abertura



9h15Conferência: “Ciência e Tecnologia como Política de Estado”. Sérgio Machado Rezende (UFPE)



10h00



Intervalo



Sessão 1: Oceanos e Clima

10h15 Conferência temática: “The role of marine reserves in the conservation of ecosystems through ecological (and social) resilience: The case of the Great Barrier Reef” Darren Cameron (CMS, Austrália)

Moderador: Beatrice Padovani Ferreira (UFPE) Relatores: Ralf Schwamborn (UFPE) e Sigrid Neumann Leitão (UFPE)



11h00



Oceanos, desertificação e mudanças climáticas. Pedro Leite da Silva Dias (LNCC)



11h25



Novas orientações para a pesquisa oceanográfica no Brasil. Janice Romaguera Trotte-Duhá (MCTI)



11h50



Ambientes marinhos tropicais: Heterogeneidade espaço- temporal e respostas às mudanças climáticas. José MariaLandim Dominguez (UFBA, INCT-AmbTropic)



12h15



Debate



12h35



Almoço



Sessão 2: Clima e Desenvolvimento

14h00 Conferência temática: “Risk assessment and extreme events Ali Mosleh (U. Maryland, EUA)

Moderador: Cláudia Linhares Sales (FUNCAP) Relatores: Alexandre Stamford da Silva (SECTEC, PE) e Francis Lacerda (IPA)



14h45



Economia da mudança do clima no Brasil: As Regiões Metropolitanas Costeiras. Carolina Burle Schmidt Dubeux (Centro Clima/COPPE/UFRJ)



15h10



Meteorologia e Desenvolvimento: uma política nacional sobre as secas.Antônio Divino Moura (INMET)



15h35



Intervalo



16h00



Ciência, Tecnologia e Inovação para o semiárido brasileiro. Ignacio Hernán Salcedo (INSA)



16h25



Aumento do nível do mar e erosão costeira: vulnerabilidade, mitigação e adaptação.  Dieter Carl Ernst Heino Muehe (UFRJ)



16h50



Debate



17h10



Encaminhamento de propostas pelos relatores das sessões




16 de abril 2013 – Terça-feira



Sessão 3: Oceanos e Desenvolvimento 9h00 Conferência temática: “A CIRM e a governança dos oceanos Capitão-de-Fragata Antonio Cesar da Rocha Martins (SECIRM)

Moderador: Mônica Ferreira da Costa (UFPE) Relatores: Paulo Jorge Parreira dos Santos (UFPE) e Rosangela Lessa (UFRPE)



9h45



Energias renováveis e sustentabilidade nos oceanos. Segen Farid Estefen (COPPE/UFRJ)



10h10



Gestão portuária, sustentabilidade ambiental e social. Elisa Helena Leão Fernandes (FURG)



10h35



Intervalo



11h00



Exploração de reservatórios não convencionais nos oceanos. José Antonio Barbosa (UFPE)



11h25



Biotecnologia e bioprospecção de produtos naturais de origem marinha. Valeria Laneuville Teixeira (UFF)



11h50



Debate



12h10



Almoço



Sessão 4: Ciência, Desenvolvimento e Inclusão 14h00 Conferência temática: “Economia Política para o Desenvolvimento Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho (UFPB)

Moderador: Lúcia Carvalho Pinto de Melo (FUNDAJ) Relatores: Maria B. Cordeiro de Sousa (FAPERN) e José A. Bertotti Júnior (SECTEC, PE)



14h45



Educação para a Ciência. Anderson Stevens Leonidas Gomes (UFPE)



15h10



Difusão e acesso ao conhecimento e interesse social. Ildeu de Castro Moreira (MCTI)



15h35



Intervalo



16h00



Aquecimento, adaptação e desenvolvimento. Adriano Batista Dias (FUNDAJ)



16h25



Ciência, desenvolvimento e inclusão social: a responsabilidade ética dos cientistas sociais. Eduardo Baumgratz Viotti (CDS/UnB)



16h50



Debate



17h25



Encaminhamento de propostas pelos relatores das sessões



17h45



Encerramento

2 visualizações0 comentário

Atualizado: 27 de ago. de 2020


Delta do rio Mackenzie River - Canadá. Imagem ENVISAT/MERIS Setembro  2009. FonteL http://www.dfo-mpo.gc.ca/Science/Publications/ipy-api/index-eng.html

Delta do rio Mackenzie River – Canadá. Imagem ENVISAT/MERIS Setembro 2009. Fonte http://www.dfo-mpo.gc.ca/Science/Publications/ipy-api/index-eng.html


Abstract:

In the Beaufort Sea, freshwater input from the Mackenzie River creates a relatively warm and turbid plume across the coastal shelf region. To determine the influence of this plume on marine larval fish abundance, distribution, and assemblages, we sampled larval fish during July and August of 2007 using 500 μm bongo nets on transects across the plume gradient at three sampling stations per transect, along with oceanographic measurements. Three larval fish assemblages were identified within three distinct oceanographic zones: intense plume, diffuse plume and oceanic. The intense plume assemblage was dominated by Saffron cod (Eleginus gracilis) and Pacific herring (Clupea pallasii); the diffuse plume assemblage was dominated by the Pricklebacks (sub-family Lumpeninae); and the oceanic assemblage was dominated by Arctic cod (Boreogadus saida). Even though there were differences in relative abundance of particular species among these areas, no significant differences in total abundances of larval fish were found.

Referência Completa: Sally Wong, Wojciech Walkusz, Mark Hanson, Michael H. Papst. The influence of the Mackenzie River plume on distribution and diversity of marine larval fish assemblages on the Canadian Beaufort Shelf Journal of Marine Systems, Available online 16 February 2013. http://dx.doi.org/10.1016/j.jmarsys.2013.02.004

Foi publicado no último mês de dezembro, no periódico Coral Reefs  um trabalho da Dra. Beatrice Padovani (integrante do GT1.3 – Recifes e Ecossistemas Coralinos, do inctAmbTropic) relatando os efeitos de anomalias de temperatura nos recifes de corais do Atlântico Tropical. O trabalho foi realizado em Fernando de Noronha e Atol das Rocas. O estudo constatou que anomalias de temperatura determinadas a partir da plataforma AVHRR (Advanced Very High Resolution Radiometer – NOAA/NASA) e medidas em bóias do projeto PIRATA, apresentam uma forte correlação com eventos de branqueamento dos corais, sugerindo que os dados do projeto PIRATA podem ser utilizados como indicadores de primeira ordem de estresse afetando os recifes.


Atol das Rocas

Atol das Rocas


Este trabalho, do qual participou também o Dr. Moacyr Araújo (coordenador do GT3.2 – Ciclos Biogeoquímicos, Fluxo de CO2 e Acidificação no Oceano Atlântico Tropical,  do inctAmbTropic) constitui um exemplo de sinergia entre dois GTs do inctAmbTropic, que deve ser ativamente buscada pelos demais GTs do AmbTropic.

O trabalho da Dra. Beatrice, pode ser acessado utilizando este link.

O abstract está reproduzido abaixo:

“In 2010, high sea surface temperatures that were recorded in several parts of the world and caused coral bleaching and coral mortality were also recorded in the southwest Atlantic Ocean, between latitudes 0°S and 8°S. This paper reports on coral bleaching and diseases in Rocas Atoll and Fernando de Noronha archipelago and examines their relationship with sea surface temperature (SST) anomalies recorded by PIRATA buoys located at 8°S30°W, 0°S35°W, and 0°S23°W. Adjusted satellite data were used to derive SST climatological means at buoy sites and to derive anomalies at reef sites. The whole region was affected by the elevated temperature anomaly that persisted through 2010, reaching 1.67 °C above average at reef sites and 1.83 °C above average at buoys sites. A significant positive relationship was found between the percentage of coral bleaching that was observed on reef formations and the corresponding HotSpot SST anomaly recorded by both satellite and buoys. These results indicate that the warming observed in the ocean waters was followed by a warming at the reefs. The percentage of bleached corals persisting after the subsidence of the thermal stress, and disease prevalence increased through 2010, after two periods of thermal stress. The in situ temperature anomaly observed during the 2009–2010 El Niño event was equivalent to the anomaly observed during the 1997–1998 El Niño event, explaining similar bleaching intensity. Continued monitoring efforts are necessary to further assess the relationship between bleaching severity and PIRATA SST anomalies and improve the use of this new dataset in future regional bleaching predictions”

Referência completa: Ferreira, B.P., Costa, M.B.S.F., Coxey, M.S., Gaspar, A.L.B., Veleda, D., Araujo, M. 2012. The effects of sea surface temperature anomalies on oceanic coral reef systems in the southwestern tropical Atlantic. Coral Reefs. DOI 10.1007/s00338-012-0992-y.

Para mais informações contactar a Dra.Beatrice Padovani:  beatrice@ufpe.br 

ACOMPANHE VIA

EMAIL .

Obrigado pelo envio!

ÚLTIMOS POSTS.

EVENTOS.

INSTAGRAM.

bottom of page